quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Revendo a década em 10 filmes – “Os Melhores”.

No momento em todos os blogueiros do mundo estão publicando seus top-tops e suas retrospectivas, eu é que não vou ficar atrás! Portanto, ai vai minha retrospectiva dos melhores filmes dos anos 00’s:

2000 - Tigre e o Dragão (menção honrosa para Amnésia)
2001, 2002, 2003 - Trilogia Senhor dos Anéis
2002 - Irreversível (mas não podemos deixar de citar Cidade de Deus!)
2003 - Procurando Nemo (menção honrosa para Old Boy)
2004 - Brilho eterno de uma mente sem lembranças (menção honrosa para Dogville)
2005 - Sin City (merece o destaque pela linguagem e pela inovação técnica)
2006 - O Labitinto do Fauno
2007 - Sangue Negro
2008 - Cavaleiro das Trevas
2009 - Bastardos Inglórios
2010 - A Origem

Quero prestar minha homenagem a Christopher Nolan, que na minha opinião foi o melhor diretor/roteirista da década. Praticamente um hit a cada 2 anos: Amnésia, Batman Begins, O Grande Truque, Cavaleiro das Trevas e A Origem.

Este é provavelmente meu último post do ano. Portanto, gostaria de desejar a todos um 2011 do caralho!

Que na próxima década o comercial não prevaleça sobre o criativo, que o cinema estatal não seja a única alternativa, que o velho dê valor e espaço para o novo, e que ir ao cinema seja acessível para todos!

Ai vamos nós!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

“Tron: o legado” é o legado de “Tron”

Hoje aproveitei a calmaria da cidade para ir ao cinema e finalmente assistir “Tron: o legado” (doravante referenciado simplesmente como Tron).

Merece destaque a interessantíssima linguagem visual, incluindo linda fotografia e efeitos especiais impressionantes, como por exemplo, a digitalização de Jeff Bridges 1982.

Entretanto, os progressivos e enormes buracos no enredo, somados à má composição dos personagens, tornam o filme até chato, principalmente do meio para frente.

Numa escala de 0 a 5, sendo 0 = tão ruim quanto Batman Eternamente, e 5 = tão bom quanto 2001, uma odisséia no espaço, eu daria nota 3 para Tron: o legado (mas é 3 tendendo a 2).

De qualquer forma, pela qualidade visual vale a pena assistir no cinema.

Boa semana.




sábado, 25 de dezembro de 2010

Passeando pelo jardim

Volto a comentar sobre minhas aventuras no mundo encantado da macro com lente invertida.

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar as santas almas que praticam essa técnica frequentemente, pois dá muito (muito!) trabalho, e requer paciência monástica, no mínimo. Embora o procedimento teoricamente seja simples, pelo menos o procedimento que eu tenho usado é:

- Equipamento: Canon Xti + Canon 17-55mm (lente do kit) + Canon 50mm f/1.8 + Flash Canon 580EX II
- Procedimento: Objetiva 17-55mm montada do lado normal (Foco Manual) > Selecionar o modo manual de exposição > Mínimo de abertura, f/22 (para maximizar a profundidade de campo) > Flash em TTL > Objetiva 50mm virada do lado contrário e posicionada na frente da 17-55mm (segurar com a mão mesmo).

Até aí é tudo muito prático, o difícil é colocar o assunto no foco... pois, o foco fica controlado pela distância entre a objetiva e o assunto. Ou seja, para colocar o assunto no foco é necessário se apróximar ou distanciar do objeto. E estou falando de uma situação em que a profundidade de campo é mais fina que uma joaninha! Haja paciência para acertar!

No exemplo abaixo - fresquinho, fiz hoje - a iluminação está com aquela cara saturada e melecada, por culpa do flash direto. Para futuras aventuras é melhor usar um difusor.

Obs: Fotografar em RAW, como de costume, e cortar a vinheta no editor de imagens.


Bom domingo.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Ok, amigos. Até um ateu pode se deixar contagiar pelo espírito natalino.

Sendo assim, Feliz Natal para todos!



PS. Papai Noel, favor deixar meu presente ao lado da lareira.

Feliz Natal pra vc tb!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tudo que é bom dura pouco

Estou de volta à terra da garoa. Uma semana em João Pessoa-PB foi bom demais, mas a verdade é que viagem de férias só é bom porque a gente sabe que depois vai voltar para casa. Nada é melhor do que o nosso lar.

Sentirei saudade da vida mansa, das praias e do suco de cevada bem gelado.


Me diverti bastante e fiz muitas fotos sem compromisso. Neste quesito tenho o seguinte saldo:
- Pela primeira vez em uma viagem pude desfrutar do poder de uma verdadeira grande angular, Canon 17-40mm f/4.0 (Positivo!)
- Carregar no lombo uma Canon 5D Mark II + 2 lentes série L + Flash, estando de férias, é questionável. É muito peso para quem veio para descansar (Negativo!). Os benefícios não justificaram tamanho sacrifício. E não falo só do peso, mas também do cuidado necessário e da preocupação de ser assaltado. Portanto, creio que seria interessante considerar para uma próxima ocasião um kit mais leve, como minha Canon Xti + lente do kit + 50mm f/1.8. Mesmo sem a grande angular, ainda daria para registrar belas imagens.

Um abraço, e até.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Férias - A saga continua

Sigo em minha viagem de férias pelo litoral da Paraíba.
Na última viagem de férias senti falta de uma grande angular, motivo pelo qual me lasquei para conseguir a Canon 17-40mm f/4.0, que carrego comigo tão cuidadosamente. Dessa vez estou sentindo falta de uma compactinha, principalmente uma daquelas à prova d'água, para fazer uma fotos sem compromisso, apenas para registrar alguns momentos engraçados... Daí surge a dica de hoje: "Ao viajar, leve sua DSLR, mas leve uma compactinha também".
De qualquer forma, estou contente, pois dessa vez minha modelo/namorada está me fotografando também! Sem pretensão, claro.

Aquele abraço!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Férias!

Escrevo diretamente de João Pessoa-PB, onde me encontro em viagem de férias.
Como não poderia ser diferente, trouxe comigo meu equipamento fotográfico e minha modelo particular, e namorada.



Gostaria particularmente de comentar sobre kit que separei para essa viagem: Canon 5D Mark II, Canon 17-40mm f/4, Canon 24-70mm f/2.8 e Flash Canon 580EX II, cuidadosamente acondicionados em uma mochila Tamrac Velocity 8x. A primeira dificuldade que estou enfrentando é o peso desse conjunto, que certamente ultrapassa 5 kg, para carregar nas costas.  Ao montar meu kit de viagem não considerei o fator “peso no lombo”. Agora me sinto um burro de carga... Mas, pelo menos estou bem equipado!

Acho que nunca estaremos 100% contentes.

Abraços

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Olha o ‘Brazil’ na telona, gente!

Dois posts em um só dia! Isso é um marco na história desse blog!
Mas o motivo é nobre. Ou não...

Já viram onde se passa a seqüência da franquia Fast and Furious? Guess what, baby?! Bad guys are comin’ to Rio! Isso mesmo, Velozes e Furiosos 5, que já está prontinho e estréia em breve, se passa em terras tupiniquins!



Parece que toda sorte de lixo hollywoodiano precisa ser filmado no Brasil.
Já não basta nossas produções de qualidade duvidosa, ainda temos que ceder espaço para as óbvias porcarias americanas.

Me salva meu “São Rogério Sganzerla”!




Como o Vin Diesel está gordo!

O Melhor Filme do Ano!

Assim como o pessoal do canal IGN, também acho que o melhor filme do ano é “A Origem” (The Inception, Christopher Nolan, http://www.imdb.com/title/tt1375666/).



Esse é um daqueles filmes intrigantes que dão margem para longas discussões. Vários temas são misturados na medida certa, desde o drama que envolve o personagem de Leonardo DiCaprio (ótima atuação), passando por fortes seqüências de ação, SciFi etc.
Como um filme SciFi, na minha opinião “A Origem” é até melhor que Matrix.

E tenho dito!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Edição Cinematográfica

- Snatch, Kick Ass
- Corra Lola Corra
- Todo Mundo Quase Morto
- Scott Pilgrim vs. the World
- Zombieland
- Kill Bill Vol. 1, Pulp Fiction
- 300, Watchmen
- The Spirit
- Irreversível

O que os filmes acima tem em comum?
Resposta: Originalidade na Edição!

Muito bons, ou muito ruins, são os filmes com edição mais original dos últimos 15 anos. Isso em minha mais que humilde opinião pessoal.
Coloquei na mesma linha aqueles que foram editados pela mesma pessoa (ou seja, mesmo editor).
O cinema hollywoodiano tradicional tem como um de seus mais sagrados paradigmas os conceitos de corte invisível e continuidade, originalmente introduzidos no início do século 20, pelas obras de DW Griffith, Sergei Eisenstein e Fritz Lang, entre outros.
Entretanto, como entusiasta do cinema, o que me chama a atenção na edição dos filmes acima é a total indiscrição, ou seja, a edição faz questão de se fazer notar.

Fica aqui mais essa dica de cinema.

Abraços e boa semana.

(PS. Gosto de edição. Voltaremos a falar desse assunto)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Saudações ao Pessoal da CineArt Alto Tietê e da APPA!

Nesta sexta-feira caí de paraquedas no encerramento da oficina de cinema da Associação Paulista de Produtores Audiovisuais (APPA), em Suzano (interior de SP), cidade onde moro aos finais de semana. Vi no jornalzinho da secretaria de cultura e resolvi dar as caras. Foi uma grande oportunidade de estabelecer novos contatos. Agradeço pela atenção do Leandro e do Danilo, da CineArt Alto Tietê, e do Professor Raimundo Avellar, um dos responsáveis pela oficina de cinema.
Fiquei muito contente em conhecer essas pessoas. Já me coloquei a disposição e em breve espero poder dar minha contribuição também!
Abaixo o filme “Eu Posso Mas Não Devo”, do pessoal da CineArt Alto Tietê.  Não deixem de acessar o blog também: http://grupocineart.blogspot.com/
Saludos


Estudo de Caso: Fotografando Beisebol

No feriadão de 15/11 tive a oportunidade de fotografar o IV Torneio Nacional Iniciante de Beisebol, realizado em Ibiúna-SP (Também tive o prazer de participar como jogador!).

A galeria completa se encontra em http://picasaweb.google.com/beisebolbr

Como existem artigos e vídeo aulas sobre fotografia de esportes aos montes na rede, minha intenção não é pontuar a teoria desta modalidade fotográfica, mas sim relatar algumas constatações práticas.

Equipamento:

- Sigma 70-300mm f/4-5.6: Principal elemento desta jornada. Eu indicaria uma tele razoável para qualquer um que pretenda fotografar esportes de campo.

- Canon 50mm f/1.8: Levei para passear, mas não usei nenhuma vez. De qualquer forma, acho prudente carregar sempre uma lente super luminosa como essa.

- Canon 18-55mm f/3.5-5.6 (lente do kit): Usei muito pouco, apenas para fotografar grupos. Poderia ter sido útil para fazer panorâmicas do campo, mas o feed-back recebido em eventos anteriores mostrou que este tipo de fotografia não atrai o interesse do público.

- Canon Xti: Pelo menos aqui o fator de corte oferece grande vantagem. Um fator de 1.6x, como o desta câmera, transforma 300mm em uma super-tele 480mm. Não tenha dúvidas, com uma câmera de entrada e uma tele razoável já dá para fazer ótimas fotos de esportes.

- Monopé Manfrotto: A maioria das fotos foi feita com a câmera na mão, pois os jogos foram durante o dia e com o céu ensolarado, possibilitando velocidades relativamente altas. Mesmo assim, com a tele em 300mm tive que usar o monopé para velocidades menores que 1/640s. A vantagem óbvia do monopé sobre o tripé é a mobilidade.

Lições aprendidas:

- Memória limitada: Fui munido de apenas 1 cartão de memória de 4Gb, o único que eu tinha até então. Para um evento de 3 dias, não deu nem para o começo. Além disso, não levei meu notebook para descarregar as fotos à noite. Conseqüentemente, perdi muito tempo selecionando as imagens boas e apagando as ruins na hora. Além disso, não pude fotografar em RAW, tendo que usar JPEG, que a meu ver, é outro problema. Portanto, quem pretende fotografar esse tipo de evento com freqüência precisa de mais cartões de memória e, se possível, deve levar consigo seu notebook.

- Fotografando em JPEG: Para quem já se acostumou ao RAW, fotografar em JPEG é quase um retrocesso. O RAW permite corrigir a exposição em até aproximadamente 1,5 f-stop. O que seria muito útil nessa situação em que se movimenta muito e rapidamente, causando vários pequenos erros de exposição. Vamos às contas: 400 fotos por dia X 3 dias = 1200 fotos no total(*); em RAW cada uma teria aproximadamente 12Mb. Ou seja, um cartãozinho de 16Gb teria me salvado de fotografar em JPEG. Paciência. Não se economiza em carões de memória. [(*) Das 1200 fotos o aproveitamento foi de aproximadamente 40%, o resto era lixo)].

- Competindo com um zilhão de Compactas e Bridges: Para garantir a originalidade e o interesse do público é necessário ir além das compactas/bridges, aproveitando os recursos exclusivos das DSLRs. Pensando nisso, investi em closes, extreme-closes, foco seletivo/profundidade de campo e movimentos congelados – obtidos com altas velocidades (neste caso particular >1/800s). Embora este recurso possa até ser obtido com uma compacta, a grande maioria das pessoas não tem o mínimo de conhecimento fotográfico para obtê-lo (dá-lhe alfinetada).

- Use os modos de prioridade: Durante os jogos tudo acontece muito rápido. Ao contrário da fotografia still, nesta modalidade não dá tempo de pensar muito em abertura e velocidade. Então, para facilitar usei, sem pudor, os modos semi-automáticos de prioridade de abertura e velocidade (particularmente para seguir jogadores em movimento).

- Publique logo: Como estou acostumado a fotografar em RAW, perdi muito tempo cortando e corrigindo a cor e o contraste. Conseqüentemente, só publiquei as fotos 1 semana depois do evento e a ansiedade do público já havia passado. Se eu tivesse conseguido publicar no mesmo dia, certamente minha galeria teria bombado de visitas.

Saudações e até a próxima.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Jean Charles: A faceta mais meia boca de Selton Mello

Selton Mello, onde você conseguiu um roteiro tão ruim? O pobre Jean Charles (o verdadeiro), se não estivesse morto, morreria de desgosto, retratado ao mesmo tempo como super-herói e pilantra da pior estirpe.  Graças a este roteiro Jean Charles será para sempre lembrado como o eletricista desempregado que salvou o show de Sidnei Magal em Londres! Depois dessa cena ridícula admito que parei de assistir essa porcaria de filme.
Se o roteiro é ruim, as atuações são péssimas. Eram atores profissionais? Se forem amadores estão perdoados. Neste caso, o troféu canastrão vai só para o sotaque mineiro do Selton Mello.
O filme se inicia com a nota: “Baseado em fatos reais”. O que foi uma medida prudente, pois os personagens não são nem um pouco criveis. Particularmente a história da coadjuvante Vivi não tem o menor cabimento... Ir para Londres só porque a mãe está com diabetes?! Não cola! Se a mãe descobriu a diabetes em idade avançada, só pode ser diabetes tipo II (DM II), cujo tratamento é relativamente barato e não justifica o esforço de trabalhar ilegalmente em Londres.
Como os atores se saíram muito mal, penso que a fotografia e a edição poderiam ter poupado alguns closes e planos longos.
Mais um filme patrocinado por Paulínea, que realmente é o celeiro do cinema brasileiro. Pena que deste celeiro só saia esterco.
Até.

domingo, 7 de novembro de 2010

Quando tudo falhar a Macro nos salvará!

Justo hoje que eu estava estudando macro aparece esse monstro no meu banheiro:



Canon Xti, Canon 24-70mm f/2.8 a 70mm, f/16, 1/125, ISO 400, Canon Speedlite 580EXII

A bichinha contribuiu muito! Inclusive estacionando numa superfície altamente favorável. Só tive o trabalho de tirar umas manchinhas no photoshop. Rebati o flash no teto para obter essa sombra suave. Como ela era meio dourada ficou até parecendo propaganda de joalheria. kkkk
Obs: A rigor essa foto não é macro, mas extreme close-up. Entenda a diferença em http://www.macrofotografia.com.br/

Então, ok, agora uma macro verdadeira:




Canon Xti, Canon 18-55mm f/3.5-5.6 a 55mm, f/5.6, 1/320, ISO 400 + Canon 50mm f/1.8 invertida.

Sim, coloquei a 50mm invertida na frente da 18-55mm. Para quem quiser aprender sobre essa técnica e outras ainda melhores eu recomendo fortemente o site: http://kidneri.wordpress.com/

Macro é apaixonante. Pequenos animais e plantas rendem fotografias lindas, com cores e detalhes exóticos.
Grande abraço

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sony NEX-VG10: Será o futuro do vídeo semi-pró?

Recentemente a Sony lançou a NEX-VG10 em resposta à febre das DLSRs filmadoras. A NEX-VG10 é basicamente uma filmadora com sensor de DSLR, ou seja, a evolução natural deste nicho em direção a um sistema de captura que se aproxime da película. O conceito da NEX-VG10 seria oferecer os benefícios das DSLRs filmadoras (Canon 5D mk2, 7D, T2i e Nikon D90), sem as limitações intrínsecas dessas câmeras que, a priori, são fotográficas.
Considerando o universo das DLSRs, creio que a NEX-VG10 seria uma concorrente das Canon 7D e T2i, pois as três se utilizam do sensor com fator de corte aproximadamente 1,6x. Não sendo, portanto, alternativa para quem não abre mão da profundidade de campo uma fullframe.
De fato, a NEX-VG10 oferece grande vantagem em termos de ergonomia, inclusive com um visor articulado, e captura de som, contando com um belo mic acoplado e entrada para mic externo. Para usufruir destes mesmos recursos numa DSLR o consumidor necessita adquirir caros acessórios extras.
A NEX-VG10 inova também com seu sistema de lentes intercambiáveis semelhante aos das DSLRs. Entretanto, sua baioneta é própria para lentes da família NEX, ou seja, com a Sony infelizmente restringiu o uso de objetivas da família Sony Alpha com a necessidade de um adaptador adicional.
Falando em limitações, faltou incluir um follow foccus. Além disso, não encontrei informações para confirmar de a Sony conseguiu resolver o problema do efeito Alias, geralmente associado às DSLRs.
A NEX-VG10 chega ao mercado aproximadamente com o preço de uma Canon 7D. Por este motivo, creio que não despertará o interesse de consumidores que não se dispõem a pagar algo em torno do dobro de uma filmadora amadora comum, ou de uma DSLR de entrada, como a Canon T2i. Porém, parece muito tentadora para uso prosumer, já que oferece o sensor das DSLRs e alguns recursos não disponíveis nas mesmas.
O desenvolvimento da Sony NEX-VG10 aponta para um futuro em que entusiastas e amadores poderão usufruir de grandes sensores, exposição manual, lentes de grande qualidade, formatos de vídeo não compactados e preços camaradas. Que assim seja.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Curtas: Fotografando com filme, Rio de Janeiro e Greenpeace


Começando pela fotografia, que é o mais importante.
Essa semana estou fotografando com filme por dois motivos: Primeiro porque vim ao Rio de Janeiro a trabalho e prefiro não arriscar o equipamento digital, que tanto tempo demorei para juntar – o Rio e perigoso mesmo, como descreverei mais abaixo; Segundo porque é uma boa oportunidade para treinar exposição e foco manuais. Assim, estou mudido apenas de minha Canon AE-1 program, modelo 70’s, uma objetiva Canon FD 50 mm f/1.8 e um rolo de filme ASA 400, ou seja, estou no modo manual, baby. Devo admitir que fotografar com filme é divertido. Além disso, creio que é bom para o aprimoramento da técnica. Pois o filme nos força a prestar mais atenção nos detalhes antes de sair clicando. De qualquer forma, francamente, passado este devaneio e essa punhetação técnica, assim que chegar em São Paulo quero minha DSLR e minhas objetivas com auto-foco USM.

Rio de Janeiro
Tenho vindo ao Rio uma vez por mês. Tudo que se diz sobre o Rio de Janeiro é verdade, pode acreditar:
- O Rio é bonito?
- Sim, mesmo estando imundo ainda é bonito.
- O Rio é perigoso pra cacete?
- Sim, nitidamente perigoso. Sacou a carteira, celular, ou câmera, o pessoal já fica de olho. É sério!
- Carioca só pensa em levar vantagem?
- Sim. Nos serviços que costumo usar, como taxi, hotel, restaurante etc, só vejo gente querendo tirar vantagem/enganar/vender gato por lebre...
- A pizza do Rio é a pior do Brasil?
- Puta merda, é a pior do universo! A pizza carioca é, no mínimo, nojenta. Isso que eles usam de receio/cobertura só pode ser uma coisa: Vômito.
É como diz aquela música famosa: “O Rio de Janeiro continua mais-ou-menos”.

Greenpeace
E os caras do Greenpeace foram praticamente obrigar a Dilma a assinar um “documento” garantindo desmatamento 0% se ela ganhar a eleição... Pelo menos deveriam ter ido de nariz vermelho, porra! Não sou Dilmero, mas ai tb já tão avacalhando... Desmatamento Zero infelizmente é uma utopia, já que nenhum de nós leva uma vida absolutamente sustentável.
Não é o PV que tem um braço do Greenpeace. Flagrei panfletos no PV sujando as ruas no primeiro turno.
Receio que num futuro próximo o Greenpeace lute pela proibição do churrasco. Ai fodeu, entrarei para a ilegalidade, concertezamente!

Hj sem foto, pois estou fotografando com filme.

E já era.

sábado, 16 de outubro de 2010

Besouro: Um filme chinês

O filme Besouro (João Daniel Tikhomiroff, 2009) ilustra muito bem a mediocridade do cinema brasileiro.
Tirando a fotografia, que é bem interessante (sejamos justos é muito boa), todo resto é de ruim a péssimo. 
As atuações são ridículas, especialmente a do Besouro, que não serve nem para joaninha, na boa... Vale destacar a total falta de respeito em escalar um batalhão de atores e/ou dubladores cariocas para contar uma história que se passa no Recôncavo Baiano. Será que os produtores não sabiam que a Bahia também tem atores?
E o roteiro?! Já que não é nem drama, nem aventura, nem biografia, poderia ser um bom filme de ação. Mas ao invés disso temos uma história superficial, lenta e arrastada, que se apóia quase que unicamente em coreografias meia-boca e acaba de supetão, sem concluir porra nenhuma.  E se a intenção era usar a luta dos negros como pano de fundo, devo dizer que o roteiro falhou miseravelmente. A abordagem é superficial e extremamente maniqueísta.  Os personagens e seus dramas pessoais são tão mal compostos, que é impossível que o expectador se identifique ou sinta alguma compaixão. Ou seja, não dá para torcer pelo Besouro. Sinto muito.
A edição é uma piada de mau gosto.  Qualquer expectador mais ou menos atento pode perceber a descarada encheção de lingüiça, com planos seqüência desnecessariamente longos (quando não em câmera lenta), devaneio e lembranças. Parece-me que coube ao editor a missão de esticar a lenga-lenga até dar os 94 minutos.
Mas ruim mesmo é o áudio... O que esperar de um filme em que há uma falha de sincronização do áudio na cena inicial? E para completar a falta de verdade cênica, o filme é inteirinho dublado, inteirinho!
Poderia ter sido “O tigre e o dragão” brasileiro, mas mais parece um filme chinês das antigas: filme de luta com gente voando, roteiro vagabundo e dublagem mal sincronizada.
Com aquele monte de patrocínio fazer um filme ruim desse? Tenha santa paciência!
Mas a fotografia é boa mesmo, juro!

http://www.youtube.com/watch?v=W2QgxB5xw-k

domingo, 3 de outubro de 2010

Coerência: é pedir muito?!

Este tópico está relacionado com o processo eleitoral 2010, cujo primeiro turno ocorreu hj.
Em dia de eleição é bem desolador observar como a cidade fica suja com toda sorte de material eleitoreiro.
Mais desolador ainda é ver que até o Partido VERDE, PV, polui as ruas da cidade jogando seus santinhos no chão!
Que puta incoerência! Como querem salvar a Amazônia, que está lá na casa do caralho, se não respeitam nem as ruas das cidades onde seus próprios candidatos vivem!
A foto abaixo fala por si só.



Sobre a foto:
Canon Xti
Canon  50mm, f/1.8, 1/800s, ISO100

Tive certa dificuldade para fazer essa foto. Na verdade eu queria mostrar a imundice na frente de uma zona eleitoral. Porém, a polícia e os fiscais dos partidos ficaram de olho na minha movimentação... Fiquei com medo de dar merda... Assim, não deu muito tempo pra ficar planejando nada. Peguei a 50mm, f/1.8, mas me arrependi profundamente... O plano em foco aparente ficou muito mais estreito do que eu queria. Acabei cortando boa parte do fundo, pois ficou inútil de tão desfocado. Uma pena. A papelada espalhada ao fundo ajudaria na contextualização do assunto principal.

Abraços

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Religião e Workflow não se discute!

Workflow é "apenas" o fluxo do trabalho. Entretanto, atente para duas consequências diretas da fotografia digital: Grande aumento do número de cliques (estamos usando as câmeras como metralhadoras), e aumento também das possibilidades de edição e finalização. Com isso, se o cara não tiver um planejamento e organização de trabalho, ele se perde. Portanto, na minha humilde opinião workflow na fotografia digial é mais que um detalhe, é um dos pilares do sucesso.
Minha dica seria, para cada objetivo, ou tipo de trabalho, antes de qualquer coisa, defina mais ou menos o workflow que será usado. Tenha a certeza de que com isso você ganhará, no mínimo, tempo.

Hoje eu tenho basicamente 2 workflows:
1 - "Imagem clicada = Imagem finalizada": Por exemplo, para fotos de esporte, que tem um lance mais jornalístico, ou seja, onde o que vale mais é o registro, faço tudo para obter o produto final já de uma vez. Neste caso, uso jpeg e configuro tudo na própria câmera. É uma estratégia arriscada e que demanda bons conhecimentos do seu equipamento e de fotometria, já que a margem para corrigir a exposição é mínima. Adotei este workflow, pois cada vez que fotografo um evento esportivo faço em média 300 fotos. Sendo amador, sem chance de cortar, corrigir o branco, as corres etc, desse monte de foto.

2 - Para trabalhos mais artísticos e/ou com menor quantidade de fotos (grosso modo, quando o acabamento faz diferença), não abro mão de clicar em RAW. Depois edito, corrijo e corto, tudo no Adobe ACR e salvo em jpeg. A imagem abaixo foi feita usando esse workflow.



Canon Xti
Canon 24-70mm (em 50mm), f/2.8, 1/2500s, ISO100

Organizo meus arquivos no Picasa. Além de ser muito simples e de graça, do Picasa consigo postar minhas fotos no Blog e/ou enviá-las para minha galeria por meio do comando de sincronização.

Abraços

sábado, 25 de setembro de 2010

Covers

Faz tempo que eu não escrevo nada neste Blog. O motivo é simples: depois de desperdiçar inspiração para criá-lo, em pouco tempo passei a odiá-lo. Bom, agora sei como Deus se sente.
Fora essa divagação este post é sobre covers! Uns covers realmente ficaram melhores que as versões originais. Sem enrolação ai vai meu top 5 covers:

5 – I will survive, de Gloria Gaynor por CAKE
4 – Maracatu atômico, de Jorge Mautner por Chico Science e Nação Zumbi
3 – All along the watchtower, de Bob Dylan por Jimi Hendrix
2 – Jolene, de Dolly Parton por White Stripes
1 – With a little help from my friends, de Beatles por Joe Cocker

Se discorda comente ai, duvido!

Flores de plástico nada mais são do que flores cover!

Canon Xti
Canon 24-70mm (em 70mm), f/2.8, 1/20s, ISO 800

Foods!
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domingo, 1 de agosto de 2010

Tradição x Selvageria Escrota


Semana passada a Catalunha proibiu as touradas. Será apenas uma manobra política? Foda-se, pouco importa! O importante é que, pelo menos na Catalunha, essa selvageria não terá mais espaço. Aposto que os touros de lá concordariam comigo. No século 19 certamente os escravocratas também argumentavam que a abolição da escravatura era mera manobra política. Se as touradas hoje são consideradas uma tradição, que o futuro lhe reserve o status de vergonha histórica!
Longe da Catalunha, andando pelo sertão do Rio Grande do Norte me deparei esse touro bloqueando a estrada. Saquei essa foto, esperei ele dar uma andada, buzinei e saí fora! Ser toureiro também não deve ser nada fácil!
Abraços
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/773774-regiao-espanhola-de-catalunha-proibe-as-tradicionais-touradas.shtml
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sábado, 24 de julho de 2010


Meu time do coração: WAKABA
Muitas pessoas passam por nossas vidas, mas os amigos de verdade ficam para sempre.

Mais fotos em:
http://picasaweb.google.com/beisebolbr

Grande abraço
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