Fotografando em locação: Eu pretendia apenas fazer uma foto de minha modelo e namorada à janela. Em uma pousada de uma praia do litoral norte (nada de propaganda gratuita), encontrei a janela que parecia perfeita – térrea, sem grades e com iluminação difusa. Estudei rapidamente as possibilidades e decidi aproveitar a iluminação natural como luz principal (obtendo um pouco de borra de luz), usando meu speedlite para o preenchimento. O que eu não contava era com uma parede vermelha dentro do quarto. Aquela maldita parede foi suficiente para estragar todo meu planejamento. Depois de 1 hora tentando, não consegui balancear o branco, aliás, não consegui nem chegar a uma exposição razoável para as duas fontes de luz, pois o reflexo do vermelho acentuava demais a saturação da pele. Morri na praia e fiquei sem essa foto.
Fotografando externas: Parti para outra. Fui para uma praça dessa mesma cidade do litoral norte e fiquei aguardando a golden hour para fazer umas externas. Nesse meio tempo tomamos umas e outras, como relatei anteriormente. Dessa vez cheguei à conclusão de que um dos piores problemas para se fazer uma externa são os transeuntes. Esse nosso povinho curioso e mal educado não pode ver uma câmera profissional. Alguns ficam indiscretamente curiosos – só faltam pedir para ver. Outros querem atrapalhar por pura maldade, passam dentro do enquadramento, desconcentram a modelo etc. E ainda tem os famosos “Robert”, que querem dar um jeitinho de sair na foto. Assim, aprendi a dar maior peso ao “fator transeunte” na escolha do local – de preferência locais desertos. Ainda assim consegui fazer algumas fotos. Abaixo um exemplar.
Abraços, e melhor sorte para vocês.
