quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Revendo a década em 10 filmes – “Os Melhores”.

No momento em todos os blogueiros do mundo estão publicando seus top-tops e suas retrospectivas, eu é que não vou ficar atrás! Portanto, ai vai minha retrospectiva dos melhores filmes dos anos 00’s:

2000 - Tigre e o Dragão (menção honrosa para Amnésia)
2001, 2002, 2003 - Trilogia Senhor dos Anéis
2002 - Irreversível (mas não podemos deixar de citar Cidade de Deus!)
2003 - Procurando Nemo (menção honrosa para Old Boy)
2004 - Brilho eterno de uma mente sem lembranças (menção honrosa para Dogville)
2005 - Sin City (merece o destaque pela linguagem e pela inovação técnica)
2006 - O Labitinto do Fauno
2007 - Sangue Negro
2008 - Cavaleiro das Trevas
2009 - Bastardos Inglórios
2010 - A Origem

Quero prestar minha homenagem a Christopher Nolan, que na minha opinião foi o melhor diretor/roteirista da década. Praticamente um hit a cada 2 anos: Amnésia, Batman Begins, O Grande Truque, Cavaleiro das Trevas e A Origem.

Este é provavelmente meu último post do ano. Portanto, gostaria de desejar a todos um 2011 do caralho!

Que na próxima década o comercial não prevaleça sobre o criativo, que o cinema estatal não seja a única alternativa, que o velho dê valor e espaço para o novo, e que ir ao cinema seja acessível para todos!

Ai vamos nós!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

“Tron: o legado” é o legado de “Tron”

Hoje aproveitei a calmaria da cidade para ir ao cinema e finalmente assistir “Tron: o legado” (doravante referenciado simplesmente como Tron).

Merece destaque a interessantíssima linguagem visual, incluindo linda fotografia e efeitos especiais impressionantes, como por exemplo, a digitalização de Jeff Bridges 1982.

Entretanto, os progressivos e enormes buracos no enredo, somados à má composição dos personagens, tornam o filme até chato, principalmente do meio para frente.

Numa escala de 0 a 5, sendo 0 = tão ruim quanto Batman Eternamente, e 5 = tão bom quanto 2001, uma odisséia no espaço, eu daria nota 3 para Tron: o legado (mas é 3 tendendo a 2).

De qualquer forma, pela qualidade visual vale a pena assistir no cinema.

Boa semana.




sábado, 25 de dezembro de 2010

Passeando pelo jardim

Volto a comentar sobre minhas aventuras no mundo encantado da macro com lente invertida.

Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar as santas almas que praticam essa técnica frequentemente, pois dá muito (muito!) trabalho, e requer paciência monástica, no mínimo. Embora o procedimento teoricamente seja simples, pelo menos o procedimento que eu tenho usado é:

- Equipamento: Canon Xti + Canon 17-55mm (lente do kit) + Canon 50mm f/1.8 + Flash Canon 580EX II
- Procedimento: Objetiva 17-55mm montada do lado normal (Foco Manual) > Selecionar o modo manual de exposição > Mínimo de abertura, f/22 (para maximizar a profundidade de campo) > Flash em TTL > Objetiva 50mm virada do lado contrário e posicionada na frente da 17-55mm (segurar com a mão mesmo).

Até aí é tudo muito prático, o difícil é colocar o assunto no foco... pois, o foco fica controlado pela distância entre a objetiva e o assunto. Ou seja, para colocar o assunto no foco é necessário se apróximar ou distanciar do objeto. E estou falando de uma situação em que a profundidade de campo é mais fina que uma joaninha! Haja paciência para acertar!

No exemplo abaixo - fresquinho, fiz hoje - a iluminação está com aquela cara saturada e melecada, por culpa do flash direto. Para futuras aventuras é melhor usar um difusor.

Obs: Fotografar em RAW, como de costume, e cortar a vinheta no editor de imagens.


Bom domingo.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Ok, amigos. Até um ateu pode se deixar contagiar pelo espírito natalino.

Sendo assim, Feliz Natal para todos!



PS. Papai Noel, favor deixar meu presente ao lado da lareira.

Feliz Natal pra vc tb!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tudo que é bom dura pouco

Estou de volta à terra da garoa. Uma semana em João Pessoa-PB foi bom demais, mas a verdade é que viagem de férias só é bom porque a gente sabe que depois vai voltar para casa. Nada é melhor do que o nosso lar.

Sentirei saudade da vida mansa, das praias e do suco de cevada bem gelado.


Me diverti bastante e fiz muitas fotos sem compromisso. Neste quesito tenho o seguinte saldo:
- Pela primeira vez em uma viagem pude desfrutar do poder de uma verdadeira grande angular, Canon 17-40mm f/4.0 (Positivo!)
- Carregar no lombo uma Canon 5D Mark II + 2 lentes série L + Flash, estando de férias, é questionável. É muito peso para quem veio para descansar (Negativo!). Os benefícios não justificaram tamanho sacrifício. E não falo só do peso, mas também do cuidado necessário e da preocupação de ser assaltado. Portanto, creio que seria interessante considerar para uma próxima ocasião um kit mais leve, como minha Canon Xti + lente do kit + 50mm f/1.8. Mesmo sem a grande angular, ainda daria para registrar belas imagens.

Um abraço, e até.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Férias - A saga continua

Sigo em minha viagem de férias pelo litoral da Paraíba.
Na última viagem de férias senti falta de uma grande angular, motivo pelo qual me lasquei para conseguir a Canon 17-40mm f/4.0, que carrego comigo tão cuidadosamente. Dessa vez estou sentindo falta de uma compactinha, principalmente uma daquelas à prova d'água, para fazer uma fotos sem compromisso, apenas para registrar alguns momentos engraçados... Daí surge a dica de hoje: "Ao viajar, leve sua DSLR, mas leve uma compactinha também".
De qualquer forma, estou contente, pois dessa vez minha modelo/namorada está me fotografando também! Sem pretensão, claro.

Aquele abraço!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Férias!

Escrevo diretamente de João Pessoa-PB, onde me encontro em viagem de férias.
Como não poderia ser diferente, trouxe comigo meu equipamento fotográfico e minha modelo particular, e namorada.



Gostaria particularmente de comentar sobre kit que separei para essa viagem: Canon 5D Mark II, Canon 17-40mm f/4, Canon 24-70mm f/2.8 e Flash Canon 580EX II, cuidadosamente acondicionados em uma mochila Tamrac Velocity 8x. A primeira dificuldade que estou enfrentando é o peso desse conjunto, que certamente ultrapassa 5 kg, para carregar nas costas.  Ao montar meu kit de viagem não considerei o fator “peso no lombo”. Agora me sinto um burro de carga... Mas, pelo menos estou bem equipado!

Acho que nunca estaremos 100% contentes.

Abraços

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Olha o ‘Brazil’ na telona, gente!

Dois posts em um só dia! Isso é um marco na história desse blog!
Mas o motivo é nobre. Ou não...

Já viram onde se passa a seqüência da franquia Fast and Furious? Guess what, baby?! Bad guys are comin’ to Rio! Isso mesmo, Velozes e Furiosos 5, que já está prontinho e estréia em breve, se passa em terras tupiniquins!



Parece que toda sorte de lixo hollywoodiano precisa ser filmado no Brasil.
Já não basta nossas produções de qualidade duvidosa, ainda temos que ceder espaço para as óbvias porcarias americanas.

Me salva meu “São Rogério Sganzerla”!




Como o Vin Diesel está gordo!

O Melhor Filme do Ano!

Assim como o pessoal do canal IGN, também acho que o melhor filme do ano é “A Origem” (The Inception, Christopher Nolan, http://www.imdb.com/title/tt1375666/).



Esse é um daqueles filmes intrigantes que dão margem para longas discussões. Vários temas são misturados na medida certa, desde o drama que envolve o personagem de Leonardo DiCaprio (ótima atuação), passando por fortes seqüências de ação, SciFi etc.
Como um filme SciFi, na minha opinião “A Origem” é até melhor que Matrix.

E tenho dito!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Edição Cinematográfica

- Snatch, Kick Ass
- Corra Lola Corra
- Todo Mundo Quase Morto
- Scott Pilgrim vs. the World
- Zombieland
- Kill Bill Vol. 1, Pulp Fiction
- 300, Watchmen
- The Spirit
- Irreversível

O que os filmes acima tem em comum?
Resposta: Originalidade na Edição!

Muito bons, ou muito ruins, são os filmes com edição mais original dos últimos 15 anos. Isso em minha mais que humilde opinião pessoal.
Coloquei na mesma linha aqueles que foram editados pela mesma pessoa (ou seja, mesmo editor).
O cinema hollywoodiano tradicional tem como um de seus mais sagrados paradigmas os conceitos de corte invisível e continuidade, originalmente introduzidos no início do século 20, pelas obras de DW Griffith, Sergei Eisenstein e Fritz Lang, entre outros.
Entretanto, como entusiasta do cinema, o que me chama a atenção na edição dos filmes acima é a total indiscrição, ou seja, a edição faz questão de se fazer notar.

Fica aqui mais essa dica de cinema.

Abraços e boa semana.

(PS. Gosto de edição. Voltaremos a falar desse assunto)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Saudações ao Pessoal da CineArt Alto Tietê e da APPA!

Nesta sexta-feira caí de paraquedas no encerramento da oficina de cinema da Associação Paulista de Produtores Audiovisuais (APPA), em Suzano (interior de SP), cidade onde moro aos finais de semana. Vi no jornalzinho da secretaria de cultura e resolvi dar as caras. Foi uma grande oportunidade de estabelecer novos contatos. Agradeço pela atenção do Leandro e do Danilo, da CineArt Alto Tietê, e do Professor Raimundo Avellar, um dos responsáveis pela oficina de cinema.
Fiquei muito contente em conhecer essas pessoas. Já me coloquei a disposição e em breve espero poder dar minha contribuição também!
Abaixo o filme “Eu Posso Mas Não Devo”, do pessoal da CineArt Alto Tietê.  Não deixem de acessar o blog também: http://grupocineart.blogspot.com/
Saludos


Estudo de Caso: Fotografando Beisebol

No feriadão de 15/11 tive a oportunidade de fotografar o IV Torneio Nacional Iniciante de Beisebol, realizado em Ibiúna-SP (Também tive o prazer de participar como jogador!).

A galeria completa se encontra em http://picasaweb.google.com/beisebolbr

Como existem artigos e vídeo aulas sobre fotografia de esportes aos montes na rede, minha intenção não é pontuar a teoria desta modalidade fotográfica, mas sim relatar algumas constatações práticas.

Equipamento:

- Sigma 70-300mm f/4-5.6: Principal elemento desta jornada. Eu indicaria uma tele razoável para qualquer um que pretenda fotografar esportes de campo.

- Canon 50mm f/1.8: Levei para passear, mas não usei nenhuma vez. De qualquer forma, acho prudente carregar sempre uma lente super luminosa como essa.

- Canon 18-55mm f/3.5-5.6 (lente do kit): Usei muito pouco, apenas para fotografar grupos. Poderia ter sido útil para fazer panorâmicas do campo, mas o feed-back recebido em eventos anteriores mostrou que este tipo de fotografia não atrai o interesse do público.

- Canon Xti: Pelo menos aqui o fator de corte oferece grande vantagem. Um fator de 1.6x, como o desta câmera, transforma 300mm em uma super-tele 480mm. Não tenha dúvidas, com uma câmera de entrada e uma tele razoável já dá para fazer ótimas fotos de esportes.

- Monopé Manfrotto: A maioria das fotos foi feita com a câmera na mão, pois os jogos foram durante o dia e com o céu ensolarado, possibilitando velocidades relativamente altas. Mesmo assim, com a tele em 300mm tive que usar o monopé para velocidades menores que 1/640s. A vantagem óbvia do monopé sobre o tripé é a mobilidade.

Lições aprendidas:

- Memória limitada: Fui munido de apenas 1 cartão de memória de 4Gb, o único que eu tinha até então. Para um evento de 3 dias, não deu nem para o começo. Além disso, não levei meu notebook para descarregar as fotos à noite. Conseqüentemente, perdi muito tempo selecionando as imagens boas e apagando as ruins na hora. Além disso, não pude fotografar em RAW, tendo que usar JPEG, que a meu ver, é outro problema. Portanto, quem pretende fotografar esse tipo de evento com freqüência precisa de mais cartões de memória e, se possível, deve levar consigo seu notebook.

- Fotografando em JPEG: Para quem já se acostumou ao RAW, fotografar em JPEG é quase um retrocesso. O RAW permite corrigir a exposição em até aproximadamente 1,5 f-stop. O que seria muito útil nessa situação em que se movimenta muito e rapidamente, causando vários pequenos erros de exposição. Vamos às contas: 400 fotos por dia X 3 dias = 1200 fotos no total(*); em RAW cada uma teria aproximadamente 12Mb. Ou seja, um cartãozinho de 16Gb teria me salvado de fotografar em JPEG. Paciência. Não se economiza em carões de memória. [(*) Das 1200 fotos o aproveitamento foi de aproximadamente 40%, o resto era lixo)].

- Competindo com um zilhão de Compactas e Bridges: Para garantir a originalidade e o interesse do público é necessário ir além das compactas/bridges, aproveitando os recursos exclusivos das DSLRs. Pensando nisso, investi em closes, extreme-closes, foco seletivo/profundidade de campo e movimentos congelados – obtidos com altas velocidades (neste caso particular >1/800s). Embora este recurso possa até ser obtido com uma compacta, a grande maioria das pessoas não tem o mínimo de conhecimento fotográfico para obtê-lo (dá-lhe alfinetada).

- Use os modos de prioridade: Durante os jogos tudo acontece muito rápido. Ao contrário da fotografia still, nesta modalidade não dá tempo de pensar muito em abertura e velocidade. Então, para facilitar usei, sem pudor, os modos semi-automáticos de prioridade de abertura e velocidade (particularmente para seguir jogadores em movimento).

- Publique logo: Como estou acostumado a fotografar em RAW, perdi muito tempo cortando e corrigindo a cor e o contraste. Conseqüentemente, só publiquei as fotos 1 semana depois do evento e a ansiedade do público já havia passado. Se eu tivesse conseguido publicar no mesmo dia, certamente minha galeria teria bombado de visitas.

Saudações e até a próxima.