Prezados leitores,
Me desculpem, mas essa semana estou extasiado estudando fotojornalismo esportivo dos anos 50 e 60. Assim, vou tomar a liberdade de adaptar um texto de meu outro blog.
Os fotógrafos da geração de Neil Leifer e Walter Looss vivenciaram a evolução do equipamento fotográfico, principalmente o aprimoramento dos modos semiautomáticos e lentes teleobjetivas, e com isso, definiram o estilo compositivo quem hoje define a fotografia de esportes.
Ponham-se no lugar deles: era uma época em que o fotógrafo disparava uma foto por vez e entre elas precisava carregar o filme (e eram duas voltas...). Nada de modo burst.
A técnica desses profissionais é invejável! De tão apurada os melhores conseguiam diferenciar variações de ½ ou ¼ de f-stop – algo impensável em tempos de fotografia digital, quando muitos se atem a obter um histograma ‘ok’.
Abraços e boas fotos.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
Fotojornalismo Social – cobertura do Lançamento do livro Manual de Audiologia Pediátrica – Parte 2 de 2.
Parte final da série sobre fotojornalismo social.
Fotojornalismo social é um desafio técnico e criativo muito interessante. Cabe ao fotógrafo contar a história do evento através de imagens. Mas é preciso tomar o cuidado de não invadir a festa alheia, respeitando as pessoas que estão realmente comemorando o momento. Ou seja, fotografar sendo discreto. É muito fácil identificar quem quer, e quem não quer, ser fotografado. As melhores imagens virão, certamente, tendo uma atitude amigável – como sempre.
Dando sequência ao Equipamento:
Flash: 580EXII rebatido no teto (pé direito baixo), em potência quase mínima para economizar pilha, o que foi possibilitado por...
ISO: Variando de 800 a 1600. Que sorte temos nós, da geração digital, por poder usar ISOs altos, com boa qualidade e baixo ruído.
Modo: Prioridade de velocidade para contribuir com o flash e não ter que ficar mudando as configurações toda hora. Num evento desse tipo as pessoas estão o tempo todo se movendo, porém em baixa velocidade, assim, foi optado pela velocidade clássica de fotojornalismo, 1/125. Com isso, e combinado com o ISO alto, possibilitou capturar também uma quantidade razoável da iluminação local, o que ajuda muito a dar uma sensação mais real do evento – aquela coisa confortável que é a iluminação baixa das livrarias deste porte.
Não houve a solicitação do material impresso. Então, repassei as imagens finalizaras em JPG (corrigidas rapidamente em Lightroom rapidamente), para o departamento de Fonoaudiologia da Santa Casa de São Paulo, via dropbox apenas.
E foi isso!
Boa semana e boas fotos.
Fotojornalismo social é um desafio técnico e criativo muito interessante. Cabe ao fotógrafo contar a história do evento através de imagens. Mas é preciso tomar o cuidado de não invadir a festa alheia, respeitando as pessoas que estão realmente comemorando o momento. Ou seja, fotografar sendo discreto. É muito fácil identificar quem quer, e quem não quer, ser fotografado. As melhores imagens virão, certamente, tendo uma atitude amigável – como sempre.
Dando sequência ao Equipamento:
Flash: 580EXII rebatido no teto (pé direito baixo), em potência quase mínima para economizar pilha, o que foi possibilitado por...
ISO: Variando de 800 a 1600. Que sorte temos nós, da geração digital, por poder usar ISOs altos, com boa qualidade e baixo ruído.
Modo: Prioridade de velocidade para contribuir com o flash e não ter que ficar mudando as configurações toda hora. Num evento desse tipo as pessoas estão o tempo todo se movendo, porém em baixa velocidade, assim, foi optado pela velocidade clássica de fotojornalismo, 1/125. Com isso, e combinado com o ISO alto, possibilitou capturar também uma quantidade razoável da iluminação local, o que ajuda muito a dar uma sensação mais real do evento – aquela coisa confortável que é a iluminação baixa das livrarias deste porte.
Não houve a solicitação do material impresso. Então, repassei as imagens finalizaras em JPG (corrigidas rapidamente em Lightroom rapidamente), para o departamento de Fonoaudiologia da Santa Casa de São Paulo, via dropbox apenas.
E foi isso!
Boa semana e boas fotos.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Lightroom CC (ou 6.0)
Foi lançado ontem a atualização do Lightroom.
Para os usuários do creative cloud a nova versão se chama "CC".
Para aqueles que comprarem o software isoladamente a versão chama 6.0. Obs: Eu fico me perguntando porque, em sã consciência prefere pagar uma fortuna pelo software separado e sem direito a atualizações, podendo aderir ao creative cloud por apenas R$25,00/mês, Cada louco com sua loucura...
Pelo pouco que usei da nova versão já deu para notar que ela está consideravelmente mais rápida. A interface praticamente não sofreu alterações (pelo menos eu não notei nada). Há outras melhorias específicas na integração com PS e processamento de panoramas e HDR.
Abraços e boas fotos
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Para estudar - "Roda Viva | Sebastião Salgado | 16/09/2013"
Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos brasileiros, senão o maior - eu coloco Araquém Alcântara juntinho.
Neste Roda Viva fala sobre seus fantásticos projetos com ênfase no projeto Gênesis.
Praticamente obrigatório para todos os amantes de fotojornalismo e das questões humanas e ambientais.
Um ótimo estudo para todos!
Abraços
Neste Roda Viva fala sobre seus fantásticos projetos com ênfase no projeto Gênesis.
Praticamente obrigatório para todos os amantes de fotojornalismo e das questões humanas e ambientais.
Um ótimo estudo para todos!
Abraços
sábado, 18 de abril de 2015
Fotojornalismo Social – cobertura do Lançamento do livro Manual de Audiologia Pediátrica – Parte 1 de 2.
Nessa série de 2 posts comentarei sobre fotojornalismo social, utilizando com estudo de caso a cobertura do Lançamento do livro Manual de Audiologia Pediátrica, ocorrida na Livraria Da Vila Shopping Higienópolis em 16/04/2015.
Comecemos pela escolha do equipamento:
Equipamento: Canon 5D Mark II mais o seguinte...
Lente: A Canon tem 2 ótimas lentes para esse tipo de situação, a 24-70mm f/2.8, que tem a vantagem da abertura, e a 24-105mm f/4.0, que tem a vantagem da meia-tele. Ainda há uma alternativa barata, que é a 28-135mm f/3.5-5.6, que em contrapartida é um pouco mais escura e consideravelmente mais lenta no autofoco, mas faz o trabalho. Para essa cobertura usei a 24-70mm por ser um espaço relativamente pequeno e escuro (típico de livraria).
Continua na próxima segunda.
Boa semana e boas fotos.
Comecemos pela escolha do equipamento:
Equipamento: Canon 5D Mark II mais o seguinte...
Lente: A Canon tem 2 ótimas lentes para esse tipo de situação, a 24-70mm f/2.8, que tem a vantagem da abertura, e a 24-105mm f/4.0, que tem a vantagem da meia-tele. Ainda há uma alternativa barata, que é a 28-135mm f/3.5-5.6, que em contrapartida é um pouco mais escura e consideravelmente mais lenta no autofoco, mas faz o trabalho. Para essa cobertura usei a 24-70mm por ser um espaço relativamente pequeno e escuro (típico de livraria).
Continua na próxima segunda.
Boa semana e boas fotos.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Para estudar - "Traffic"
Amando, ou odiando, o nem-um-pouco-unânime Steven Soderbergh, precisamos admitir: ele é criativo.
Comumente diretores assinam suas próprias cinematográficas no início de carreira, mas Steven Soderbergh continuou a fazê-lo mesmo após atingir a maioridade profissional, como ocorre com o filme em questão.
Traffic é um ótimo exemplo do uso criativo do uso do balanço do branco. Em resumo, há dois núcleos ligados pelo tráfico de drogas: de um lado, um drama governamental e familiar americano colorido com azul-frio; e do outro a ambientação da rota do narcotráfico mexicano (e suas vítimas locais), colorido em amarelo supersaturado, como uma metáfora para ‘aridez’.
Não é um exatamente um filme revolucionário no uso de tal técnica, mas merece credito, até mesmo por ter sido rodado em um momento em que ainda não era tão popular a correção digital de cores.
Abraços e boas fotos.
Comumente diretores assinam suas próprias cinematográficas no início de carreira, mas Steven Soderbergh continuou a fazê-lo mesmo após atingir a maioridade profissional, como ocorre com o filme em questão.
Traffic é um ótimo exemplo do uso criativo do uso do balanço do branco. Em resumo, há dois núcleos ligados pelo tráfico de drogas: de um lado, um drama governamental e familiar americano colorido com azul-frio; e do outro a ambientação da rota do narcotráfico mexicano (e suas vítimas locais), colorido em amarelo supersaturado, como uma metáfora para ‘aridez’.
Não é um exatamente um filme revolucionário no uso de tal técnica, mas merece credito, até mesmo por ter sido rodado em um momento em que ainda não era tão popular a correção digital de cores.
Abraços e boas fotos.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Um tripé vagabundo tem o sabor do desgosto
Com o advento da fotografia digital o tripé (assim como a lente cinquentinha) caíram do status “necessário” para “desejável”.
Hoje qualquer DSLR (ou mirrorless) de entrada produz imagens aceitáveis mesmo em altos valores de ISO, dispensando o uso de tripé em muitas situações nas quais ele seria indispensável poucos anos atrás.
Mesmo assim, o tripé continua sendo uma ferramenta importante dependendo da técnica que se pretende aplicar, por exemplo, macro ou baixas velocidades.
O conselho de hoje é novamente para os iniciantes: Não se animem a comprar qualquer tripé baratinho no mercado livre. Falo por experiência própria, pois tenho um tripé de plástico de R$60 acumulando poeira. Bons tripés são geralmente de liga metálica, relativamente pesados e caros.
Portanto, antes de gastar dinheiro “só para ter”, avalie se você realmente vai usar o tripé para alguma coisa. Considere suas possibilidades. Se realmente for necessário, então compre um tripé descente. Prepare-se para tirar o caranguejo do bolso.
Nada a ver com esse post, a imagem abaixo mostra o “orgulho do papai aqui”: Nunca perdi uma tampinha de lente!
Abraços e boas fotos.
Hoje qualquer DSLR (ou mirrorless) de entrada produz imagens aceitáveis mesmo em altos valores de ISO, dispensando o uso de tripé em muitas situações nas quais ele seria indispensável poucos anos atrás.
Mesmo assim, o tripé continua sendo uma ferramenta importante dependendo da técnica que se pretende aplicar, por exemplo, macro ou baixas velocidades.
O conselho de hoje é novamente para os iniciantes: Não se animem a comprar qualquer tripé baratinho no mercado livre. Falo por experiência própria, pois tenho um tripé de plástico de R$60 acumulando poeira. Bons tripés são geralmente de liga metálica, relativamente pesados e caros.
Portanto, antes de gastar dinheiro “só para ter”, avalie se você realmente vai usar o tripé para alguma coisa. Considere suas possibilidades. Se realmente for necessário, então compre um tripé descente. Prepare-se para tirar o caranguejo do bolso.
Nada a ver com esse post, a imagem abaixo mostra o “orgulho do papai aqui”: Nunca perdi uma tampinha de lente!
Abraços e boas fotos.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Snapseed 2.0
Foi lançado hj pelo Google a tão esperada versão 2.0 do Snapseed.
Para quem não conhece, Snapseed é um Mobile APP de edição de fotografia.
Em linhas gerais, pode-se dizer que o Snapseed é como se fosse um photoshop para celular.
Nossa opinião:
1) Quem não conhece está perdendo!
2) Snapseed é provavelmente o melhor APP de fotografia disponível no momento.
3) Dá um pau no photoshop mobile.
4) É de Graça!
Ninguém mais credenciado que Scott Kelby para falar desse APP tão interessante.
Abraços e boas fotos.
Para quem não conhece, Snapseed é um Mobile APP de edição de fotografia.
Em linhas gerais, pode-se dizer que o Snapseed é como se fosse um photoshop para celular.
Nossa opinião:
1) Quem não conhece está perdendo!
2) Snapseed é provavelmente o melhor APP de fotografia disponível no momento.
3) Dá um pau no photoshop mobile.
4) É de Graça!
Ninguém mais credenciado que Scott Kelby para falar desse APP tão interessante.
Abraços e boas fotos.
domingo, 5 de abril de 2015
Lightroom 5 - Conselhos para evitar problemas ao importar imagens
O Lightroom ainda apresenta muitos problemas de compatibilidade com dispositivos USB, como celulares e até mesmo de câmeras digitais. Aqui vão algumas dicas para evitar e/ou solucionar problemas comuns de importação de imagens:
1 - Mantenha o Lr atualizado. Várias atualizações foram desenvolvidas para resolver este tipo de problema.
2 - Se as atualizações oficiais não resolverem, não é recomendável instalar atualizações extraoficiais. Sabe-se lá o que elas farão com o Lr, ou o que virá junto...
3 - Se o problema persistir, uma alternativa é usar o software de importação original de sua câmera, e.x. EOS Utility, no caso da Canon.
4 - Evite importar imagens com seu celular conectado a uma porta USB. Celulares tendem a apresentar muita incompatibilidade com os softwares de importação de imagem. Portanto, desconecte seu celular antes de conectar sua câmera (isso ocorre tanto com o Lr, quanto com o EOS Utility).
Boa semana e boas fotos
1 - Mantenha o Lr atualizado. Várias atualizações foram desenvolvidas para resolver este tipo de problema.
2 - Se as atualizações oficiais não resolverem, não é recomendável instalar atualizações extraoficiais. Sabe-se lá o que elas farão com o Lr, ou o que virá junto...
3 - Se o problema persistir, uma alternativa é usar o software de importação original de sua câmera, e.x. EOS Utility, no caso da Canon.
4 - Evite importar imagens com seu celular conectado a uma porta USB. Celulares tendem a apresentar muita incompatibilidade com os softwares de importação de imagem. Portanto, desconecte seu celular antes de conectar sua câmera (isso ocorre tanto com o Lr, quanto com o EOS Utility).
Boa semana e boas fotos
Assinar:
Postagens (Atom)